Catástrofes naturais (incêndios florestais, seca e inundações): aprovados Relatórios de Edite Estrela e Capoulas Santos |
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Documentos irão ser debatidos e votados pelo plenário do PE já no próximo mês de Maio (18 de Maio). |
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Foram aprovadas esta semana, por larga maioria, nas Comissões de Ambiente
e de Agricultura
do Parlamento
Europeu (PE), as propostas dos Deputados Edite
Estrela e Capoulas
Santos para a definição de uma nova estratégia europeia
em matéria de protecção contra catástrofes naturais - flagelos como
a seca, os incêndios florestais e as inundações, que têm vindo a
afectar diversas regiões portuguesas e de outros países da Europa nos
últimos anos. Os dois deputados socialistas viram ser acolhidas pelos
restantes grupos
políticos praticamente todas as soluções que apresentaram, tendo
em vista, no
caso de Edite Estrela, os aspectos ambientais e as questões ligadas
à protecção civil relacionadas com a problemática das catástrofes
naturais e, no
caso de Capoulas Santos, a dimensão agrícola do fenómeno e a sua
ligação com o desenvolvimento rural. Tal como Edite Estrela declarou
antes da votação do seu Relatório, "não se pretende com as
medidas propostas aumentar a despesa da União, mas apenas canalizar as
verbas existentes para ajudar os Estados-Membros vítimas de
catástrofes naturais a ultrapassar essas dificuldades
excepcionais". Segundo a deputada socialista, a verdade é que
"nem todos os países possuem os mesmos recursos ou têm as mesmas
capacidades para enfrentar este tipo de situações" - ao que
acrescem características morfológicas e climáticas desfavoráveis -,
pelo que as propostas apresentadas "vão no sentido de dotar todos
os Estados da UE de um mínimo necessário à prevenção de
catástrofes". Os Relatórios de Edite Estrela e de Capoulas Santos
irão agora ser debatidos e votados pelo plenário do Parlamento
Europeu, já no próximo mês de Maio (18 de Maio). Seguidamente, serão
transmitidos à Comissão
Europeia, com o objectivo de dar um contributo efectivo para a
redefinição, a breve trecho, das medidas de apoio da UE aos Estados-Membros
e às populações mais afectadas por calamidades como
os incêndios florestais, a seca e as inundações. |
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Principais propostas apresentadas por Edite Estrela |
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Aspectos ambientais e questões ligadas à protecção civil. |
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- Definição de mecanismos de avaliação de risco e elaboração de
mapas de risco de seca, de incêndios florestais e de inundações; -
Criação de um "Observatório Europeu de Seca e Desertificação",
integrado nas actividades do Sétimo
Programa-Quadro de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico
(2007 a 2013); - Definição de sistemas de prevenção que permitam
combater as causas que favorecem as catástrofes naturais e melhorar o
planeamento urbano, sobretudo nas zonas costeiras e zonas de risco, com
a preservação dos ecossistemas naturais; - Reforço da cooperação
ao nível da protecção
civil entre Estados-Membros e no quadro da União Europeia (UE), de
forma a assegurar a disponibilidade de meios adicionais de rápida
mobilização no combate a situações de emergência; - Aumento das
dotações financeiras, flexibilização e simplificação das regras de
aplicação de instrumentos como o Fundo de
Solidariedade e o Programa
"Forest Focus"; - Inclusão da construção de infra-estruturas e da
aquisição de equipamento tecnológico de combate aos incêndios,
incluindo meios aéreos, como despesa susceptível de financiamento
comunitário; - Inclusão da seca severa nos mecanismos de apoio do
Fundo de Solidariedade; - Recomendação para que o Fundo de
Solidariedade mantenha a possibilidade de apoio a situações de crise
localizadas (de carácter regional) e para que passem a ser elegíveis
os prejuízos públicos e privados; - Financiamento, por fundos
comunitários, da reconstrução/reposição das áreas da Rede Natura
2000 danificadas por inundações, seca ou incêndios. |
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Soluções defendidas por Capoulas Santos |
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Dimensão agrícola e ligação com o desenvolvimento rural. |
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- Criação de um "Sistema Europeu de Protecção contra Calamidades
Agrícolas", co-financiado pela UE através do FEADER e do
Fundo de
Solidariedade, cuja ampliação de âmbito se preconiza, de forma a
contemplar o fenómeno da seca; - Criação de um "Seguro Público de
Âmbito Europeu", co-financiado pela UE, e de um sistema de resseguro
coerente e acessível a todos os Estados-Membros; -
Introdução de uma cláusula de flexibilidade no orçamento
comunitário, visando dotar o Fundo de Solidariedade de recursos
financeiros resultantes das verbas da Política
Agrícola Comum que anualmente não sejam utilizadas; - Criação
de condições para a implantação de um sistema de estabilização de
preços ou de rendimentos, similar ao que vigora nos EUA e no Canadá,
consoante se mantenham ou não as características do regime de
pagamento único actualmente em vigor, de forma a garantir aos
agricultores europeus um sistema de protecção similar ao dos seus
principais parceiros comerciais; - Recomendação para que, nos
planos nacionais ou regionais de desenvolvimento rural, seja dada
prioridade às medidas dirigidas à prevenção das catástrofes (luta
contra a erosão, repovoamento florestal com espécies adequadas, obras
hidráulicas, limpeza das florestas, acções agro-ambientais de
poupança de água, entre outras); - Reforço das percentagens de
co-financiamento comunitário em todos os programa que incluam medidas
específicas no âmbito das florestas, da luta contra a erosão e das
infra-estruturas hidráulicas. |
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Elisa Ferreira pronunciou-se sobre revisão de Ajudas de Estado à inovação |
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Necessidade de "combinar de forma coerente" Ajudas de Estado à inovação com política de coesão, para não haver "Europa a duas velocidades" no que respeita à Estratégia de Lisboa. |
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"Vemos as Ajudas de Estado como um dos instrumentos para superar
o défice da inovação na Europa, embora não seja um instrumento
prioritário nem único. No entanto, da qualidade deste tipo de apoios
depende muito do reforço da competitividade e da qualidade e
sustentabilidade do crescimento da Europa". A ideia foi sublinhada
pela Deputada Elisa
Ferreira, esta semana, no decurso de um debate
no PE
sobre a revisão das regras para a concessão de apoios públicos a
actividades no domínio da inovação. "A reforma proposta pela
Comissão Europeia é globalmente positiva e oportuna", considerou
a eurodeputada em plenário, lembrando, todavia, que "apesar deste
carácter estratégico, não existe uma política europeia sólida de
apoio nem à investigação, nem ao desenvolvimento e à inovação, e
os recursos financeiros comuns são manifestamente insuficientes, como
é evidenciado pelas perspectivas financeiras que em breve iremos
votar". Para Elisa Ferreira, há ainda um outro problema: os
"fortíssimos desequilíbrios" existentes entre países e
regiões da Europa, que podem gerar "grandes diferenças" na
qualidade e na dimensão das Ajudas de
Estado concedidas, havendo por isso que garantir que
"empresas e instituições das zonas periféricas não
sejam excluídas do acesso à Europa do conhecimento e da
inovação". A deputada destacou em seguida várias propostas
contidas no Relatório que o PE aprovou sobre esta matéria - do qual
foi relatora, em nome do Grupo do
PSE - destinadas a melhorar as soluções inicialmente avançadas
pela Comissão
Europeia. Entre elas: - A simplificação dos procedimentos
burocráticos na concessão das Ajudas de Estado e o aumento da sua
transparência e comparabilidade (os critérios e o impacto das Ajudas
devem ser claros para as empresas, em particular para as PME); - A
clarificação do papel dos capitais públicos "versus" privados nos
processos de inovação (muitas vezes, a percepção do risco e a
informação assimétrica afastam o investimento privado de alguns dos
projectos de maior interesse); - A não-atribuição de um carácter
meramente tecnológico à inovação (só fará sentido se incluir
também aspectos não tecnológicos, e abranger também o sector dos
serviços); - A redefinição da tipologia de empresas que podem ser
apoiadas e da duração do respectivo apoio (no caso do capital de
risco, a limitação às fases iniciais de "start-up" não se
justifica); - A questão da inserção internacional da UE (maior atenção às
Ajudas de Estado concedidas por países concorrentes, que devem ganhar
um estatuto diferente nas negociações do comércio internacional e ser
tidas em consideração na definição do próprio enquadramento europeu
das Ajudas de Estado). Um último aspecto referido por Elisa Ferreira
foi o da necessidade de "combinar de forma coerente" as Ajudas
à inovação com a política de coesão, de modo a "assegurar que
não estamos a construir uma Europa a duas velocidades no que respeita
à Estratégia de Lisboa". A inovação, frisou, é "um dos
instrumentos essenciais para revigorar a competitividade europeia e para
concretizar os objectivos de crescimento e de emprego definidos,
precisamente, em Lisboa". |
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BREVES |
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Jamila Madeira no Porto em iniciativa da "Primavera da Europa 2006" e no Líbano para visita oficial do PE ** Manuel dos Santos preparou próxima Cimeira UE-América Latina ** Francisco Assis intergrou visita oficial do PE à Argentina ** |
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* No âmbito da iniciativa
"Primavera da Europa 2006", a Deputada Jamila
Madeira participa hoje, no Porto, no Seminário "Debatendo
o Nosso Futuro", promovido pela Singesco e pelo Instituto do Emprego e
Formação Profissional, com o objectivo de analisar e discutir as
principais questões da actualidade europeia. Já
na proxima semana, a eurodeputada cumprirá uma visita oficial de cinco
dias ao Líbano, integrada no VI Encontro Interparlamentar PE/Líbano. O
programa da deslocação compreende uma reunião com o Primeiro-Ministro
do país, Fouad Siniora, e com outros membros do Governo, assim como
diversos encontros com representantes da sociedade civil e líderes
religiosos locais.
* Nos passados dias 24 e 25 de Abril, o Deputado Manuel
dos Santos participou, na qualidade de Vice-Presidente do
PE,
num encontro entre parlamentares europeus e latino-americano destinado a
preparar a próxima IV Cimeira UE-América Latina, a ter lugar em Viena
a 12 e 13 de Maio. Em Bregenz, Áustria, o eurodeputado tomou parte numa
série de sessões de trabalho sobre temas como "Uma sociedade com mais
coesão social" e "Em direcção a uma sociedade mais segura",
juntamente com o Presidente do
Parlamento Europeu, Josep Borrell, o Comissário
responsável pelo Comércio Internacional, Peter Mandelson, e
representantes da Presidência
austríaca da UE. A Manuel dos Santos coube ainda encerrar os
trabalhos deste encontro de parlamentares.
* O Deputado Francisco
Assis integrou uma visita oficial de vários membros do PE
à Argentina, entre os dias 17 e 21 de Abril, na qualidade de membro da
Comissão
Parlamentar do Comércio Internacional e da Delegação
do PE à Comissão Parlamentar Mista UE-Chile. O eurodeputado
teve a oportunidade de visitar, em Buenos Aires, vários projectos
financiados pela UE e de
manter encontros de trabalho com parlamentares e responsáveis
governamentais locais - incluindo os Ministros dos Negócios
Estrangeiros e do Interior, Jorge Taiana e Aníbal Fernández, e o
Secretário de Estado da Economia, Oscar Tangelson - bem como com
representantes permanentes do Mercosul. |
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